
“Me dê sua força Pegasus!”?
“Aclamado por uma enorme quantidade de fãs pelo mundo. Uma série que marcou a história dos animes. Mas será que ela é tudo isso que os fãs dizem?”
Relatando…
Diversos órfãos são convocados pela fundação Kido e são enviados a diversas partes do mundo para treinar com poderosos mestres e serem capazes de se tornar cavaleiros de bronze, guerreiros que utilizam armaduras, que possuem poderes incríveis, e que são capazes de usar a energia chamada cosmo, tonando-se assim os grandes defensores da deusa Athena.
A Guerra Galáctica, um torneio que tem como prêmio a aclamada armadura de ouro de sagitário, começou, mas nem todos os participantes chegaram. Enquanto o torneio começa um jovem garoto chamado Seiya luta com o gigante Cassios pelo direito de possuir a armadura de bronze de pegasus , e após uma luta empolgante consegue obter a armadura e o direito de participar da Guerra Galáctica.
Intensas batalhas entre cavaleiros de bronze ocorrem no torneio e diversas habilidades diferentes são expostas. Acompanhando tudo está uma jovem chamada Saori kido que encontrará em 4 garotos, aqueles que serão seus eternos defensores. Eles são, o já citado, Seiya, o cavaleiro de Pegasus (aquele que será seu maior defensor), Shiryu, o cavaleiro de Dragão, Hyoga o cavaleiro de Cisne e Shun, o cavaleiro de Andrômeda. Eles defenderão Saori, porque ela é nada menos que a reencarnação da deusa Athena.
Em meio ao torneio um crime ocorre, a armadura de sagitário é roubada pelos cavaleiros negros que são comandados pelo poderoso cavaleiro de Fênix, Ikki, que na verdade é o irmão mais velho de Shun. Após diversas lutas os cavaleiros de bronze vencem Ikki, ou melhor, vencem a maldade que está em seu coração, pois ele supostamente se sacrifica para salvar os cavaleiros de outra ameaça, no entanto a armadura de ouro, com exceção da máscara, que foi recuperada, continua desaparecida.
Eis que ao mando de Ares, o mestre do santuário de Athena, Saori é sequestrada, mas novamente os cavaleiros de bronze lutarão, desta vez para resgatar Saori e desmascarar a verdadeira identidade por trás da figura de Ares e nesta batalha eles enfrentarão diversos cavaleiros de prata, entre eles o mestre de Hyoga, o Mestre Cristal que está sobre o domínio de Ares. Enfim a batalha termina numa guerra entre os cavaleiros de bronze e os cavaleiros de ouro, os guerreiros mais fortes de Athena que estão também sobre o comando de Ares, mas diferente dos cavaleiros de prata, não estão sobre o controle de seus poderes e por isso cada cavaleiro de ouro decide se Seiya e seus companheiros estão certos ou se o certo é o mestre Ares.
Sobre a obra
Baseado no mangá de Masami Kurumada e produzido pelo mesmo em conjunto com a Toei Animation, o anime Saint Seiya, de 1986, teve ao total 114 episódios acrescido de 3 séries em ova que apresentam a saga de Hades (será tratada na terceira parte) e de diversos filmes. A primeira parte corresponde aos 73 primeiros episódios. A animação da primeira parte é boa tendo em conta as animações das séries lançadas até a época em que este anime foi exibido. Ela utilizava muitos quadros, ou imagens, estáticos em sobre os quais se aplicava efeitos para dar a sensação de movimento, mas isso não atrapalhava em nada o desenrolar da história e não prejudicava o andar da animação, no entanto podem ser consideradas o retrato da primeira e talvez a mais evidente falha da obra, a curtíssima duração das cenas de lutas, que por vezes, culminavam apenas em um, dois ou três golpes.
Um dos destaques principais da obra era a seriedade como era tratada as passagens mais dramáticas da série fazendo com que as virtudes, como coragem, perseverança e as mensagens sobre a força da amizade, que quase sempre era o que salvava os cavaleiros e o que levava-os a ultrapassarem os limites de seus cosmos e então obterem a vitória, era evidenciadas de uma forma nenhum pouco infantil, o que pouquíssimas obras até hoje conseguem retratar e é considerado um dos pontos mais fortes que atraem milhares, talvez milhões de fãs desta obra em todo mundo.
Outro destaque é a história, que agradou aos fãs por ser direta e empolgante, nada de muito suspense, com exceção de algumas partes, como a identidade de Ares que demora até próximo do final da saga para ser revelada, porém qualquer espectador poderia deduzir facilmente no meio da mesma. Algo que pode o atrair a obra em parte é o que desagrada também a muitos, o fato de as lutas serem mais travadas nos diálogos do que em batalhas corpo a corpo. Todas as lutas possuem diálogos antes, durante e depois delas, desde a luta de Seiya contra Cassios até a dos cavaleiros de bronze contra Ares e se segue nas sagas posteriores. As lutas são de certa forma frustrantes se você esperar por uma grande mostra de habilidades, além disso, a fórmula das lutas é quase sempre as mesmas. O cavaleiro de bronze e o inimigo discutem, então o cavaleiro de bronze tenta vencer o inimigo com um golpe, mas não consegue, o inimigo ataca e quase mata o cavaleiro de bronze, então há mais diálogo, o cavaleiro de bronze supera os limites de seu cosmo e consegue derrotar o inimigo, normalmente com o mesmo golpe que falhara anteriormente, e então há o diálogo final que mostra a redenção do inimigo, ou a morte dele, ou a redenção do inimigo e depois a morte dele.
A trilha sonora agrada, embora não seja excepcional. O anime tem grandes temas de abertura e encerramento, e músicas internas consagradas, entre as quais se destacam, a música que se passa em cenas românticas ou dramáticas, geralmente onde um dos cavaleiros lembra-se de outro personagem não ligado diretamente a luta dele, ou quando está falando com este personagem, e a música que se dar quando um inimigo aparece e começa a contar vantagem sobre o cavaleiro de bronze.
Por fim, o anime é um clássico famoso em todo mundo e a saga tratada é a mais lembrada da série de tv por ocupar o maior número de episódios e por ser onde os elementos destaques da história são apresentados pela primeira vez, estes que são, de certa forma, aperfeiçoados nas sagas que seguem. Sobre a dublagem, o traço e da repercussão fora do Japão e em especial no Brasil, falarei na próxima parte.
Opinando…
Saint Seiya foi sem dúvida a primeira animação Japonesa de que lembro de ter visto e com a qual me empolguei, talvez a primeira animação que realmente tenha me empolgado, eu como todo otaku brasileiro que viveu no tempo das animações da extinta emissora manchete, adorava as aventuras dos Cavaleiros dos Zodíaco (como o anime é chamado fora do Japão). Eu chegava a pedir para meus pais gravarem os episódios que passavam na hora que eu estava na escola e vi várias vezes o anime, era meu anime preferido até conhecer Yuu Yuu Hakusho, daí em diante toda minha ideia sobre animes mudaria. E mais ou menos nessa época, na sei lá qual reprise de cavaleiros, foi que eu comecei a notar os defeitos da série, e até hoje afirmo que todo episódio de cavaleiros é composto de 85% de conversa, 10% de efeito e 5% de luta, quando tem luta. Eu teria várias coisas pra falar principalmente sobre o “mestre” Kurumada, mas deixarei para os comentários das próximas partes.
Sobre a saga apresentada, eu sou particularmente fã da parte do santuário, em especial porque é nela que ocorre a luta que mais gosto na série de TV, que é a luta do Shiryu (meu cavaleiro preferido, na verdade era, eu não tenho mais nenhum cavaleiro preferido) contra o cavaleiro de câncer, o Máscara da Morte. Mesmo assim ainda depois de anos e de muitas séries de anime no currículo, os fãs da obra que me perdoem, mas acho cavaleiros uma série entediante, repetitiva e que melhoraria no meu conceito somente se tivesse menos conversa e que em vez de ter 114 episódios tivesse só 52, tirando os ovas (ou pelo menos a primeira parte da saga de Hades, que é a única que realmente gosto e daria uma boa nota).
Curiosidade
Embora eu só vá falar de dublagem mesmo na próxima parte, a curiosidade de hoje é exatamente sobre dois dubladores brasileiros. O dublador daquele que esbravejou as palavras mais repetidas da história dos fãs de anime no Brasil, a famosa: “Morra Seiya!”. O dublador do mestre Ares, Gilberto Barolli (na verdade o personagem tinha outro dublador que teve que sair do elenco e então Barolli assumiu o personagem), é pai de nada menos que o dublador do Seiya, Hermes Barolli. Mundinho pequeno esse em?
Comentários em: "Saint Seiya – Parte 1: Do torneio Galáctico aos Cavaleiros de ouro" (1)
Bem CDZ foi o 01º anime que vi, isto lá por meados de 1994, no Brasil quase não se tinha conhecimento sobre o mundo de animes, sendo assim este se tornou pioneiro em sua epoca.
Apesar que antes de CDZ muitos já viam animes sem saber que era anime, o fato é que as aventuras de Seya e seus amigos veio num momento de mudanças do entrentedimento e caiu como paraqueda e acertando bem o alvo, sendo se antes o pessoal via anime e não sabia pasosu a partid desta fase a saber o que era.
Mas dizer que é um anime completo e o melhor é exagero, acho muito cansativo algumas lutas e fora o fato que não muda o enredo, eles morrem, salvam a Atena e como passe de magica estão vivos. Com toda certeza existe animes muito mais interessante e que dá de 100 a 0 em CDZ.