O ogro azul dos fãs de anime e mangá…

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Kyon News (14/01/2015 e 15/01/2015)

Quantas notícias?

Quantas notícias?

Olá a todos! Eu sou o Kyon e está no ar mais um Kyon News! Como não teve Kyon News ontem, então ficaram as notícias de quarta e quinta-feira para a edição de hoje e para minha infelicidade e para felicidade de vocês o post de hoje está cheio de novidades, sendo 6 novidades de mangá e 8 de anime. Também temos no fim do post a lista de animes lançados quarta e quinta-feira no Cruncyroll.pt e as legendas disponibilizadas quarta e quinta-feira por fansubbers nacionais. Sem mais delongas, vamos as notícias…

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A resposta é 42: O anime envelheceu mal ou fui eu?

Olá caros leitores! Faz bastante tempo que não relato como anda a busca pela pergunta fundamental. Devo dizer que ler o livro Eu, Robô de Isaac Asimov (O escritor com as costeletas mais legais do século 20) me ajudou um pouco, ou assim penso. De qualquer jeito mais uma pergunta foi descartada da lista e é mais uma que tem relação com anime e mangá, então é hora de explanar para vocês parte do que ela me fez pensar e esperar o que ela faz vocês pensarem, além de apresentar algumas das outras perguntas que gerei a partir do tema tratado por esta pergunta. Dessa vez essa coluna vai comentar um tema no mínimo incômodo para muita gente e por isso depois de leem esse texto, caso se irritem com o mesmo, recomendo que leiam também o meu texto A resposta é 42: Respeitar não dói. Hoje falarei sobre obras de anime que envelheceram e que envelhecem mal, ou será que o problema é do espectador?

Shiryuuuuuu....

Shiryuuuuuu….

Primeiramente é importante deixar claro que, ao menos do meu ponto de vista, uma narrativa não envelhece, o que muda é o gosto das pessoas ao longo do tempo. É claro que as narrativas mudam de acordo com os interesses mais atuais dos nichos as quais elas são destinadas, mas isso não significa que obras antigas não interessem pessoas novas, apenas estilos narrativos antigos às vezes dão lugar a novos estilos que estão fazendo mais sucesso. Um caso simples de se citar sãos os livros de vampiro A Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice, lançado em 1976, e Crepúsculo,de Stephenie Meyer, lançado em 2005, ambos sobre um temática similar, ambos destinados a públicos relativamente similares e os dois tando estilos de narrativa completamente diferentes. Ao mesmo tempo que muita gente adora a história de Crepúsculo, há pessoas que preferem A Entrevista com o Vampiro ainda hoje e o fato de ele ter sido escrito em 1976 não muda nada e nem o faz inferior as obras mais novas.

Uma fantástica obra lançada em 1950 e quase toda escrita dois anos antes.

Uma fantástica obra lançada em 1950 e quase toda escrita dois anos antes.

Eu, por exemplo, adorei o supracitado livro Eu, Robô, de Isaac Asimov, e adoro a trilogia de livros O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, ambos lançados nos anos 50 e também gosto dos livros da série Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, que começaram a ser lançados nos anos 90 e que ainda o são. Essas obras tem narrativas muito diferentes, cada qual com suas peculiaridades relacionadas as épocas em que foram lançadas, mas nem por isso uma é melhor que a outra.

Outra coisa que se modifica, mas não envelhece, de maneira similar a narrativa, é o desenho, porém todo tipo de arte que tem algum tipo de dependência da tecnologia com que foi criada, sofre do problema de envelhecimento.  Estou esclarecendo, que ao menos dos meu ponto de vista, as histórias e o desenho não envelhece nem amadurece e nem sofre qualquer tipo de influência do tempo, na verdade apenas novos estilos e formas de se narrar uma obra ou de se desenvolver um desenho surgem e claro que com isso há uma preferência por um estilo mais moderno em detrimento aos mais antigos, pois a novidade sempre é mais atrativa, o que não desmerece tudo que já foi feito.

Viva os 75 anos de "I'm Batman!"

Viva os 75 anos de “I’m Batman!”

Todo esse prólogo foi desenvolvido para esclarecer o que acredito ser importante focar ao tratarmos do envelhecimento de obras relacionadas a cultura visual, que são os aspectos mais técnicos e como eles podem tornar a experiência de ver algo mais antigo ruim ou, pelo menos, não tão agradável. Também esse prólogo foi importante para esclarecer que esse aspecto afeta muito mais, ou apenas, filmes, seriados e animações e não livros e quadrinhos. Um analogia interessante que posso fazer para exemplificar isto é a série de livros de John Carter de Marte e sua adaptação cinematográfica, o primeiro é uma das obras mais famosas, conhecidas e importantes dentre as histórias de fantasia espacial, já o segundo, mesmo com todo esse fandom que a obra original possui e com todo o potencial que ela tinha sim para ser retratada cinematograficamente, foi um tremendo fracasso e foi bastante criticada por fãs e não fãs da série clássica (e olha que eu nem achei o filme tão ruim assim). Outros exemplos interessantes são os quadrinhos de super-heróis americanos, que mesmo com todas as alterações que sofreram ao longo dos anos, muitas obras tem ao menos a mesma essência que tinham nos anos 40 e muitas das história mais antigas atraem até mais que as novas, independente de todas as mudanças artísticas pelas quais essas obras passaram.

Enfim, é hora de falarmos sobre o que o texto realmente pretende abordar e para tal foquemos principalmente nas séries de animação. Eu acredito que por ter nascido no fim dos anos 80 e por ter passado praticamente toda minha infância nos anos 90 e pelo fato de os anos 90 ainda terem sido uma época em que o material que vinha do exterior para o Brasil, era geralmente de décadas anteriores e por isso eu meio que já fui criado com a predisposição para gostar de obras mais antigas, até porque muitas das séries de animação que passavam e que ainda passam hoje na nossa tv são dos anos 50 a 80 como é o caso dos clássicos da Hanna-Barbera e da Warner Bros. Falando de animação japonesa propriamente, eu vi muita coisa do final dos anos 80 e do começo dos anos 90, obras que até hoje são lembradas, como Dragon Ball e Cavaleiros dos Zodíaco.

O novo que já nasceu velho.

Sidonia no Kishi, um novo anime que já nasceu velho.

Por esse motivo eu tenho uma predisposição maior para tolerar problemas muitos vezes claramente tecnológicos de séries antigas. Uma analogia recente para as gerações atuais são as séries de anime quase toda feitas utilizando CGI, pois ainda hoje muitas dessas séries lembram o CGI dos anos 90 e comecinho dos anos 2000, de modo que é necessário tolerar algo que claramente não é bem feito. Obviamente existem muitas questões orçamentários por trás do uso de tecnologias mais antigas que na verdade geralmente não são tão antigas apenas simplificadas para diminuição de custo. Nem sempre é uma questão de fazer de qualquer jeito, mas simplesmente uma questão de que fazer muito bem feito custa bem mais. Estranhamente em se tratando de CGI o público Japonês tem uma tendência a tolerar facilmente efeitos ruins ou não tão bons, muitos filmes atuais podem servir para exemplificar isto e não pensem que os japoneses não sabem fazer uma boa CGI, os jogos de video-game e muitos trabalhos publicitários provam que eles sabem muito bem usar a CGI.

Já que é possível tolerar e se existem obras com tecnologia antiga que ainda gostamos muito, porque então tratar dessa questão sobre obras envelhecerem mal? Afinal, não é só uma birra de alguém que não gostou da obra e por isso diz que a culpa é de ela ter “envelhecido mal”? Creio eu que não é bem por aí. A tolerância não é exatamente algo que seja ilimitado e que podemos exercitar sempre e o tempo todo, até porque muitas vezes não há uma boa desculpa que lhe faça tolerar o envelhecimento de uma obra sem se irritar. Não é uma questão de tolerar que nos anos 80 se achava que nos anos 2000 teríamos carros voadores, muitas vezes é uma questão de ser mal feito mesmo e sem um bom motivo. Para tentar provar meu ponto de vista vou usar duas questões mostrando obras que acredito que envelheceram mal e obras que praticamente o tempo entre a época que foram criadas e hoje não é um problema para a apreciação delas.

Final Fantasy: Unlimited

Final Fantasy: Unlimited

Falando sobre obras que praticamente já nasceram velhas e isso as prejudicou (a meu ver), cito duas pérolas pouco conhecidas do público ocidental, Final Fantasy: Unlimited, de 2001, e Gokusen, de 2004.

A primeira vem de uma série de jogos de fantasia extremamente famosa que provavelmente vocês já ouviram falar, uma tal de Final Fantsy. Esse anime é claramente uma obra dos anos 80 ou começo dos 90 no século 21, não exatamente pela narrativa (apenas), mas por tudo que a cerca. Por sinal não se engane com a imagem acima, pois o character desisgn da obra não é bem esse aí. E nem dar pra dizer que desrespeitaram a franquia de jogos e fizeram algo plenamente diferente, porque na verdade entupiram o anime até demais com referências aos jogos, mesmo assim não dar para esconder que o trabalho foi muito mal feito, numa época em que muitas obras de fantasia similares saíram, ou pior, não dar para esconder que muita coisa feita nos anos 80 e 90 foram muito mais bem feitas com um restrição orçamentária e tecnológica muito maior do que o que essa série tinha.

Gokusen

Gokusen

Falando de Gokusen, essa é uma obra que veio de um mangá bem interessante sobre uma professora que é neta de um chefão da Yakuza e que tem de esconder isso de todos, enquanto tenta disciplinar uma turma desajustada de estudantes. O mangá é bem interessante, as séries de dorama que a obra inspirou fizeram bastante sucesso (eu também gosto bastante dos dois primeiros doramas), mas o anime… Séries como Gokusen não eram novidades na época, nem por isso elas eram taxadas como antigas, veja o exemplo de GTO de 1999, que ainda com suas limitações é extremamente superior em qualidade de arte e animação a Gokusen. Gokusen é um triste caso de série feita com uma estética já meio velha para época, parece uma série do começo dos anos 90 e com uma animação de alguns anos antes, o que não ajudou em nada o anime tanto que o mesmo concluiu com 13 episódios e com muitos menos conteúdo que o mangá.

Em contraponto as séries que já nasceram velhas citarei séries novas baseadas em obras antigas e que fizeram sucesso com o público atual, sem fugir muito da estética antiga da obra original e as série que decide citar nesse caso são Hunter x Hunter, de 2011, e Jojo’s Bizarre Adventure, de 2012.

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Hunter x Hunter, uma nova roupagem para uma obra o mesmo tempo antiga e atual.

Quero começar explicitando que Hunter x Hunter já havia sido adaptado para série de animação em 1999, sendo que o mangá em cujo ambas séries, a de 1999 e a de 2011, foram baseadas começou a ser publicado em 1998. Além disso, eu gosto bastante da série de 1999, até prefiro ela em comparação a de 2011, mesmo assim é inegável o como a nova série foi bem em trazer a estética antiga da obra original, melhorando muito a animação em relação a série de anime anterior, por isso agradou muito o público novo e os já fãs dessa franquia, tanto que a série foi  muito mais longe do que muita gente esperava, cobrindo praticamente tudo já apresentado no mangá.

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Jojo’s Bizarre Adventure, um clássico de duas décadas que ainda diverte bastante.

O caso de Jojo’s Bizarre Adventure é ainda mais interessante, pois os mangás em que essa série de anime é baseada foram lançado em 1987 e em 1988, tendo esse segundo terminada em em 1989, ou seja, são 23 anos de diferença entre o fim do mangá e o inicio do anime, além disso, o estúdio responsável pela obra havia produzido poucos trabalhos até então e contou com sérias restrições orçamentárias, mesmo assim o resultado final foi surpreendente, não pela qualidade visual do estúdio, pois é bem perceptível todas as limitações que obra possui, mas pelo fato de o estúdio conseguir traspor essas limitações, criar uma estética que lembra os anos 80, mas que ainda assim é atual, e usar de forma muito inteligente as suas limitações como forma de aprimorar, ou ao menos expor mais claramente, o teor cômico de certas partes da obra. E o resultado foi tão positivo que o mesmo estúdio já criou e já foi exibido a primeira parte da continuação que adapta o mangá seguinte, que é o mais famoso da franquia e que já havia sido adaptado para anime de forma não muito satisfatória em duas séries de OVA’s.

Os casos de Hunter x Hunter (2011) e Jojo’s Bizarre Adventure (2012) provam que ter uma estética antiga, ou se basear em obras antigas não é um problema, mas implementar uma obra mal como nos casos de Gokusen e Final Fantasy: Unlimited, fazendo ela involuntariamente parecer mais antiga do que é estética e tecnicamente é que geralmente cria um problema.

Nascer antigo não é exatamente a questão mais problemática com relação ao “mal envelhecimento”,  na verdade acredito que a segunda questão que vou levantar, que de certa forma engloba a primeira, é a grande culpada não apenas em relação a animação, mas também em relação a cinema e seriados live action, de nos apresentar esse conceito de “mal envelhecimento” que é tão questionável. E é agora que muita gente deve se irritar comigo.

A segunda questão é o trabalho mal feito dos estúdios e da staff do anime. É difícil criar uma obra atemporal, ou seja, que mesmo com o passar do tempo ela continue surpreendentemente interessante de forma estética e técnica, independente de apresentar uma história agradável ou não a quem a acompanha.  No cinema, como citarei mais a frente, existem acasos notáveis disso, ou ao menos mais perceptíveis, já com relação a obras feitas para tv ou home vídeo, realmente por questões orçamentárias e de prazo, é muito mais complicado se preocupar com os detalhes que tornam a tal obra atemporal. Mesmo assim, obras que são claramente bem antigas ainda podem ser boas, se elas apresentarem abordagens interessantes o bastante para agradar diversas gerações, mesmo que seja necessário tolerar um pouco problemas relacionados ao envelhecimento da tecnologia com que foi produzida a obra.

Os casos de Jojo e Hunter x Hunter, que já nasceram obras relativamente velhas são exemplos disso, alguns exemplos antigos muito bons são Saint Seiya: Meiou Hades Juuni Kyuu Hen (Cavaleiros do Zodíaco: Hades – A saga do Santuário), Dragon BallYu Yu HakushoJibaku-kunRayearth e Initial D First Stage, todos obras que tive o prazer de rever recentemente e que além de terem uma história que gosto, o fator tempo é muito facilmente tolerável porque foram criadas de uma maneira que ainda é possível se encantar com praticamente todos os detalhes, mesmo sabendo que hoje em dia, muitas das cenas poderiam ser modificadas para melhorar a animação, ou o character design, ou até os efeitos sonoros e visuais, sem um custo muito maior devido a evolução tecnológica.

Três exemplos de obras que envelheceram mal em minha opinião, e sim eu também revi elas recentemente, por isso creio que não é apenas birra, foram Saint Seiya (Cavaleiros do Zodíaco), Flame of ReccaTenkuu Senki Shurato. Essas três séries são icônicas e tem muitos fãs até hoje, eu ainda gosto de Flame of Recca e tenho uma certa nostalgia em relação a Saint Seiya, mas é inegável que todas essas três obras não foram pensadas para durar muitas eras, ou é isso que parece. Os efeitos visuais, a animação e alguns efeitos sonoros dessas obras são muito fracos até em comparação a obras mais antigas. Não sei se os estúdios não quiserem investir muito por ter medo do retorno, ou sei lá qual foi o motivo, mas venhamos e convenhamos, dizer que essas obras continuam incríveis é tapar o sol com a peneira. Gostar do trabalho feito nelas é algo puramente nostálgico ainda que a história e a trilha sonora sejam boas até hoje e ainda que esteticamente essas obras permaneçam interessantes, eu gosto bastante da estética de Cavaleiros dos Zodíaco e mesmo com as armaduras bem simplificadas, a estética do anime me agrada muito mais do que a estética do mangá.

Como citei no começo do parágrafo anterior, tive o desprazer de rever Shurato recentemente e como é medonho o trabalho da Tatsunoko Studios nesse anime, já Saint Seiya só é mais um dos exemplos de animes que Toei Animation não quis gastar muito (ela faz isso até hoje, vejam o caso de World Trigger), os próprios Dragon BallSaint Seiya: Meiou Hades Juuni Kyuu Hen também são da Toei Animation, ambos tiveram orçamentos melhor aproveitados que Saint Seiya e continuam sendo animes bons que envelheceram, mas que não irritam os nossos olhos (tá a dublagem japonesa do Goku irrita algumas pessoas, mas…).  Flame of Recca é do estúdio Pierrot e Yu Yu Hakusho também, o primeiro é um trabalho bem fraco do estúdio, já o segundo é provavelmente um dos melhores trabalhos da Pierrot até hoje (e a dublagem japonesa, embora inferior a brasileira, também é legal).

A grande questão é que envelhecer ou não envelhecer mal  é algo muito ligada a dedicação e forma como certas obras de cultura visual foram feitas, eu ainda adoro Blade Runner, mesmo com seu futuro dos anos 80 que nada tem haver com a realidade, enquanto que eu não consigo suportar o clássico Metropolis que é importantíssimo para ficção científica, mas que em suas duas horas de duração não tem mais do que 20 minutos de história.

Antes de terminar esse texto, preciso falar de obras atemporais, que são difíceis de serem criadas, mas elas existem sim, essas obras não deixam de ser filhas de suas épocas, mas com o passar do tempo elas continuam técnica e esteticamente impecáveis e provavelmente modificar qualquer coisa nelas seria mais prejudicial do que benéfico. O exemplo claro disso são alguns dos filmes dos Studio Ghibli, obras como Kaze no Tani no Nausicaä (Nausicaä  do vale dos ventos), Tonari no Totoro (Meu amigo Totoro), Hotaru no Haka (O túmulo dos vagalumes) e Mononoke Hime (A princesa Mononoke) permanecem incríveis e mesmo que por algum motivo você não goste da história contada por alguns ou todos esses filmes, eu lhes desafio a falar algo realmente mal feito nessas obras.

Enfim, o bom ou mal envelhecimento de uma obra artística, qualquer que seja, é difícil de se avaliar e muitas vezes está ligada muito mais a uma questão de gosto pessoal, mesmo assim acredito que haja obras que envelhecem mal, pelo menos aquelas que estão a mercê da tecnologia que é empregada para criá-las, como o gesso de uma estátua que pode se desfazer com o tempo, um CGI que se torna obsoleto a medida que os anos vão passando, ou uma estalar de dois metais quaisquer que um dia foi tratado como o choque de duas espadas e que hoje não parece mais do que o choque de duas colheres. Os exemplos de animes que citei podem não ser exemplos válidos ou adequados para você caro leitor, mas pense um pouco e você vai conseguir encontrar seus próprios exemplos que poderiam ser associados as questões que citei. Para terminar, ficam algumas perguntas para vocês: Que obras de animação japonesa vocês acham que envelheceram mal? E Por quê? Qual obra você acha que envelheceu mal, mas você ainda gosta? Porque o Seiya arrancou a orelha do Cassios? Ele já não era feio o bastante?

Finalmente está de volta a coluna mais questionadora da internet, espero que tenham gostado desse texto e semana que vem o Pensador Otaku virá apresentar suas indagações sobre um tema que arranhamos no começo desta postagem. Agora vou continuar a busca pela pergunta fundamental, então, até outra hora!

Kyon News (13/12/2014)

Só li verdades T.T

Só li verdades T.T

Olá! Aqui é o Kyon e está no ar mais uma edição do Kyon News! Hoje temos mais um dia cheio de novidades (infelizmente para mim), sendo uma de light novels, seis de anime e dois trailers. Enfim, vamos as notícias…

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Kyon News (11/12/2014)

...

Oi! Está no ar mais um Kyon News com o Kyon! Hoje será uma edição bem curta, pois temos apenas duas novidades de anime. Vamos as notícias…

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Kyon News (08/12/2014)

Vocês tem que jogar esse jogo!

Vocês tem que jogar esse jogo!

Olá! A quanto tempo? Aqui é o Administrador do blog e essa é ais uma edição da coluna Kyon News! Explicando a falta de post nos últimos dias, passei esses dias um pouco de folga do blog, igualmente o Kyon também ficou livre durantes esses 3 dias (do dia 05 a 07 de dezembro). Como por um azar do destino, muitas notícias saíram nesses três dias e não ia ser legal ignorá-las por completo, por outro lado não tem como comentar todas elas, então hoje comentarei as notícias da segunda-feira como seria normal e apresentarei a manchete das notícias do fim de semana juntamente com o link para sites que as divulgaram (a maioria já são sites em português). Enfim, hoje temos uma novidade de mangá, duas de anime e dois trailers. Sem mais delongas, vamos as notícias…

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Kyon News (04/11/2014)

Cuidado! Eu tenho uma arma!

Cuidado! Eu tenho uma arma laser!

Olá! Eu sou Kyon e esse é mais um Kyon News! Hoje temos um dia cheio de de notícias que não são anúncios de novos animes e  novos mangás,  para variar um pouco. Enfim, sem muitas delongas, vamos as notícias…

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Kyon News (01/10/2014)

Mais que uma piada, um estilo de vida!

Mais que uma piada, um estilo de vida!

Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Boa Madrugada! Esta é mais uma edição do Kyon News! Dito isso, hoje é um dia com algumas novidades de anime e de mangá e também temos dois novos trailers… Vamos as notícias….

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Kyon News (31/08/2014)

Só mais 5 minutos

Só mais 5 minutos

Bom dia! Começa agora mais uma edição do Kyon News. Hoje um dia atípico, com 300% mais notícias de anime do que de mangá. Vamos falar de mais um mangá que está chegando ao fim, por outro lado vamos falar de muitos animes que estão para estrear. Enfim, vamos as notícias…

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Kyon News (24/08/2014)

Enfim, a quase sempre desagradável segunda-feira chegou

A quase sempre desagradável segunda-feira chegou!

Olá! Está na hora de mais Kyon News e a edição de hoje está bem balanceada, com duas notícias de mangá e duas de anime. Sem muitas delongas, porque é segunda e estamos todos cansados, vamos as notícias…

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Anime Portfolio no projeto Um Anime Por Dia: Kokuriko-zaka kara

Saiu mais um texto do Anime Portfolio para o projeto umanimepordia.com.br. E o anime recomendado esta vez é…

Kokuriko-zaka kara

From Up On Poppy Hill

Kokuriko-zaka kara (From Up On Poppy Hill) é um filme de animação lançado em 16 de julho de 2011, baseado no mangá homônimo que foi escrito por Tetsuro Sayama e desenhado por Takahashi Chizuru. O filme foi produzido pelo estúdio Ghibli, o mesmo estúdio de Tenkuu no Shiro LaputaTonari no Totoro, O túmulo dos vagalumes, Porco Rosso, O serviço de entregas da Kiki, Mononoke Hime, A viagem de ChihiroHowl no Ugoku Shiro, Pom Poko e Karigurashi no Arriety, e dirigido por Gorou Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki e também diretor de Ged Senki: Tales from Earthsea.

O filme é ambientado no Japão dos anos 60 e conta a história da jovem Matsuzaki Umi, também conhecida com Meru pelos amigos, que perdeu o pai na guerra do Japão contra a Coréia e mesmo depois da morte do pai ela mantém o hábito de hastear as bandeiras de sinalização naval que usava para se comunicar com seu pai quando estava em alto mar. Umi vai conhecer o jovem Kazama Shun e por ele se apaixonará, mas existe um segredo relacionado ao passado de seus pais que pode frustrar esse romance. Paralelo a isso, o prédio dos clubes da escola onde Umi e Shun estudam está para ser demolido, mas os membros destes clubes não querem tal coisa, até porque é um prédio histórico, então começará um verdadeira empreitada estudantil para manter o prédio Quartier Latin em  pé!

Para conferir a resenha completa de Kokuriko-zaka kara acesse umanimepordia.com.br.

Anime Portfolio no projeto Um Anime Por Dia: Karigurashi no Arrietty

Saiu mais um texto do Anime Portfolio para o projeto umanimepordia.com.br. E o anime recomendado esta vez é…

Karigurashi no Arrietty

O Mundo dos Pequeninos

Karigurashi no Arrietty (O mundo do pequeninos) é um filme de animação que estreou em 17 de julho de 2010 e é inspirado no famoso livro infantil The Borrowers, da escritora americana Mary Norton, lançado em 1952. O filme foi produzido pelo estúdio Ghibli, o mesmo estúdio de Tenkuu no Shiro LaputaTonari no Totoro, O túmulo dos vagalumes, Porco Rosso, O serviço de entregas da Kiki, Mononoke Hime, A viagem de ChihiroHowl no Ugoku Shiro e Pom Poko, e dirigido por  Yonebayashi Hiromasa.

O filme gira em torno de uma família formada por três membros, um casal e sua filha, que vivem escondidos sob o assoalho de uma casa nos arredores de Tóquio, mas não pensem que essa família vive de forma indigente e espremida, pois eles são pessoa pequenas, bem pequenas, de não mais que 10 centímetros. Eles são os últimos de sua espécie a viver naquele lugar, pois em tempos passados os humanos comuns acabaram os perseguindo e os usando quase que como brinquedos vivos, fora os outros que morreram com o progresso da sociedade humana, mas deixemos o passado de lado. A filha do casal é a jovem Arrietty que acaba de completar 14 anos o que lhe torna uma quase adulta, ou seja, agora ela pode ir com seu pai nas incursões feitas a noite a casa humana acima da deles, afim de conseguir o pouco suprimento que precisam para viver. No entanto, antes de Arrietty ir em sua primeira missão, o jovem humano Shou vai para aquela casa que é de sua avó Sadako (sem pensamentos ruins meus caros), pois ele está muito doente e seus pais acham que  aquele ambiente pode ajudá-lo a se curar mais rápido. E  então Arrietty parte com seu pai em sua primeira missão e tudo está correndo bem, até que um deles sofre um acidente e Shou ver Arrietty, mas o jovem decide não entregá-la…

Para conferir a resenha completa de Karigurashi no Arrietty acesse umanimepordia.com.br.

Anime Portfolio no projeto Um Anime Por Dia: Mononoke Hime

Saiu mais um texto do Anime Portfolio para o projeto umanimepordia.com.br. E o anime recomendado esta vez é (meu filme preferido)…

Mononoke Hime

O filme de animação Monoke Hime foi lançado em 12 de julho de 1997. A obra conta com o roteiro e direção de Hayao Miyazaki, também diretor de Nausicaä do vale dos ventos, Tenkuu no Shiro Laputa, Tonari no Totoro, O serviço de entregas da Kiki, Gake no Ue no Ponyo, Howl no Ugoku Shiro e Kaze Tachinu. A produção é do estúdio Ghibli, o mesmo estúdio de Tenkuu no Shiro LaputaTonari no Totoro  , O túmulo dos vagalumes, Porco Rosso, O serviço de entregas da Kiki, Howl no Ugoku Shiro, Pom Poko, O Mundo dos Pequeninos, dentre outros.

O filme se passa em um mundo medieval e rústico povoado por seres fantásticos que vivem em harmonia com a natureza, porém o progresso da humanidade vem afetando a natureza e esses seres de forma a os tornar criaturas infectadas por uma maldição que os deixa incontroláveis. Essa criaturas são conhecidas por muitos humanos como guardiões da natureza e por isso são respeitados e temidos pelos grupos de humanos que mantém tradições mais antigas, enquanto que são desafiados por aqueles que destroem a natureza para progredir na vida. O protagonista do filme é Ashitaka, um caçador que vive junto a um dos grupos de humanos que temem essas criaturas e ao ver sua aldeia ameaçada por um desses “guardiões”, um javali gigante que está infectado pela maldição, não ver outra escolha se não tentar derrubar a criatura e quase ao custo de sua morte ele consegue, porém acaba infectado pela mesma maldição que infectou aquela criatura, o que provavelmente o levará a morte com o tempo, mas que também lhe confere uma força sobre humana. Assustados com a maldição do jovem e como ela poderá afetar aquele povo, Ashitaka, mesmo sendo o herói daqueles indivíduos, é banido e entende o porquê disso, porém ele não desistirá tão fácil assim. O jovem decide ir a uma montanha povoada por espíritos sagrados e no meio do caminho passará por diversas dificuldades que o fará conhecer um pouco mais sobre a natureza humana, mas nada disso o impressionará tanto quanto a jovem San, pois ela é uma humana que foi criada por lobos gigantes e age como se fosse um deles, além disso vive também junto aos espíritos e guardiões da natureza e por esses ela enfrentará até mesmo sua própria raça em uma guerra que afetará o equilíbrio de todo esse mundo.

Para conferir a resenha completa de Mononoke Hime acesse umanimepordia.com.br.

Anime Portfolio no projeto Um Anime Por Dia: Neko no Ongaeshi

Saiu mais um texto do Anime Portfolio para o projeto umanimepordia.com.br. E o anime recomendado esta vez é…

Neko no Ongaeshi (O Reino dos Gatos)

Neko no Ongaeshi (ou o Reino dos Gatos) é um filme de animação lançado em 20 de julho de 2002. a obra é baseada no livro Neko no Danshaku de Hiiragi Aoi, a mesma autora de Mimi wo Sumaseba. A animação foi produzida pelo estúdio Ghibli, mesmo de Tenkuu no Shiro Laputa, Mononoke Hime, Tonari no Totoro  , O túmulo dos vagalumes, Porco RossoHeisei Tanuki Gassen Ponpoko, O serviço de entregas da Kiki, Howl no Ugoku Shiro, Houhokekyo Tonari no Yamada-kun, Gake no Ue no Ponyo, O Mundo dos Pequeninos, e foi dirigido por Morita Hiroyuki , também diretor de One Piece e Bokura no.

O filme conta a história de uma jovem de 17 chamada Yoshioka Haru, que salvou um gato de ser atropelado, porém o que ela não imaginava é que aquele gato era nada mais e nada menos que o príncipe do Reino dos Gatos, um lugar governado por gatos que  possuem habilidades especiais. Ao ser salvo por Haru, o príncipe Lune se apaixona pela jovem e decide fazer dela sua esposa e para isso ela precisa ir até o mundos dos gatos, porém se ela ficar durante muito tempo nesse lugar ela se transformará numa gata permanentemente. Além disso, ela não deseja se tornar a princesa daquele reino, mas sozinha a jovem não poderia lutar contra esse peculiar destino, no entanto dois outros gatos partem em uma aventura para salvar Haru, o primeiro é o vagabundo Muta, que havia sido expulso do Reino dos Gatos, e o outro é cavalheiro Baron Hunbert Von Gikkigen (o mesmo Baron de Mimi wo Sumaseba). Agora resta saber se Haru conseguirá fugir do Reino dos Gatos antes de se tornar uma gata definitivamente.

Para conferir a resenha completa de Neko no Ongaeshi acesse umanimepordia.com.br.

Anime Portfolio no projeto Um Anime Por Dia: Heisei Tanuki Gassen Ponpoko

Saiu mais um texto do Anime Portfolio para o projeto umanimepordia.com.br. E o anime recomendado esta vez é…

Heisei Tanuki Gassen Ponpoko

Heisei Tanuki Gassen Ponpoko é um filme de animação lançado em 16 de julho de 1994. O filme foi produzido pelo estúdio Ghibli, o mesmo de Tenkuu no Shiro Laputa, Mononoke Hime, Tonari no Totoro  , O túmulo dos vagalumes, Porco Rosso, O serviço de entregas da Kiki, Howl no Ugoku Shiro, Houhokekyo Tonari no Yamada-kun, Gake no Ue no Ponyo, O Mundo dos Pequeninos, dentre outros, e dirigido por Isao Takahata, também diretor de O túmulo dos vagalumes, Omoide Poro PoroHouhokekyo Tonari no Yamada-kun e Akage no Anne: Green Gables e no Michi.

Ponpoko conta a história de um grupo de tanukis, animais que segundo o folclore  japonês, tem a capacidade de se transformar em qualquer coisa e vivem festejando por qualquer motivo, porém, com o tempo a humanidade foi progredindo e as florestas foram sendo devastadas e assim o território dos tanukis foi diminuindo, mas incapazes de aceitar a derrocada de seu mundo, decidem enfrentar a maior guerra de suas vidas, uma luta contra o progresso. Agora é hora de por tudo que aprenderam em prática para salvar seu mundo ou se adaptar aos novos tempos.

Para conferir a resenha completa de Heisei Tanuki Gassen Ponpoko  acesse umanimepordia.com.br.